sexta-feira, 31 de agosto de 2007

EX SATANISTA TORNA-SE CRISTÃO ADVENTISTA


Alex Carvalho de Cavalcanti é membro da Igreja do CASL - Colégio Adventista de São Luís - Maranhão....
Nota: As opiniões aqui expressas são de inteira responsabilidade do autor.


Como me tornei um satanista? Como passei por 8 igrejas evangélicas e porque eu sou adventista do sétimo dia?

Ao contrário do que talvez afirmam os evolucionistas, o ser humano tem uma dimensão espiritual que o torna diferente e superior em relação às criaturas inferiores. Ele nasce com a ânsia de desvendar o desconhecido, está sempre às voltas com perguntas tais como: qual é a relação do homem com seu mundo material e na realidade com o universo? Ele é impelido também pelo desejo de alcançar algo mais elevado ou mais poderoso do que ele próprio, para que de algum modo possa controlar seu meio ambiente e vida.

Causa-me profunda admiração a perseverança com que o homem tem se esforçado no decorrer de sua história, de ir além dos limites de si mesmo, suas energias quase sempre não são direcionadas às necessidades da vida. Sempre procurando tatear além de seu caminho e aspirando o inatingível. Este anseio estranho e inerente do homem é sua espiritualidade.

Muitas pessoas não crêem assim, contudo, todos nós sabemos que diante do perigo ou de uma situação desesperadora, a primeira reação da maioria, é recorrer a Deus ou a algum poder superior em busca de ajuda.

Tudo que satanás precisa fazer é estabelecer a crença de que o mundo inanimado está cheio de espíritos bons e maus, isso facilmente leva ao passo seguinte – tentativas de comunicar-se com os bons em busca de orientação e benção, e de apaziguar os maus. O resultado disso são as práticas da magia, em todos os graus, que tem florescido a bem dizer em toda nação, passada e presente .

Examinado os vários aspectos do espiritismo, da magia e da adivinhação, notamos que estão intimamente ligados à crenças em almas que partiram e em espíritos bons e maus. Assim fundamentalmente, a crença em espíritos, magia e adivinhação baseia-se numa forma de politeísmo arraigado na doutrina da imortalidade da alma humana.
Quando se fala em satanismo, geralmente se pensa em sacrifícios de animais, orgias, magia negra e em outras atrocidades porém, poderemos sintetizar de forma simples classificando em três tipos específicos.

1. Satanista leigo – O satanista leigo é aquele que é, e não sabe. É aquele que faz o satanismo acontecer indiretamente. Como isso acontece? Tomamos por exemplo um jovem gosta de rock. Constantimente está usando camisas com mensagens satânicas, e, para o diabo não importa o estado de consciência de uma pessoa, o que importa, o que realmente vale, é o que ela faz. Inconscientemente muitos fazem a propagação do satanismo e por conta disso o diabo os reclama como súditos seus.

2. Satanista profissional – Este tipo de satanista desde que começou a ser influenciado, passou por várias experiências. Ele foi amadurecendo aos poucos, gradativamente uma pessoa não se torna satanista do dia para a noite, ela precisa ser trabalhada, geralmente é apresentado a ele uma forma de manifestação mediúnica que ele possa aceitar, porém, como o ser humano tem uma ânsia por tatear além do seu caminho, quando ele se satisfaz com as coisas que já conheci, o diabo lhes apresenta outras novidades até que se transforma em um satanista profissional (declarado).

3. Satanista por descendência – Muitas pessoas servem a satanás por vários anos. E os longos anos de serviço foram levadas a fazer alguns votos dos quais, um deles é o de fazer perpetuar a prática. Isto se dá quando a forma de paganismo é passada de pai para filho. O satanista por descendência é aquele que foi oferecido a Satanás para o sacerdócio desde sua infância.

Como me tornei satanista? Que tipo de satanista eu era?
Como abandonei a prática?

Realmente é difícil para mim, descrever em detalhes o que aconteceu comigo há onze anos atrás, é como se Deus quisesse apagar da minha mente este passado tão negro. Muitas pessoas me perguntam:

- Porquê, somente depois de seis anos de adventista, você resolve contar este testemunho?
A resposta é bem simples! O preconceito. Por muito tempo essa foi a razão que me deteve. Tinha medo que as pessoas questionassem a minha conversão, que tivessem medo de mim, eu gostaria de colocar uma linda criança no colo, sem o receio dos pais, em fim, muitos eram os motivos. Hoje sinto que devo falar, as pessoas me conhecem e sabem pelo meu testemunho pessoal que sou uma pessoa transformada por Cristo Jesus. O tempo se encarregou de me fazer superar a relutância em falar, e sou grato a Deus por isso.

Bom, quando meus pais se separaram, eu fui morar com minha vó materna. Ela era uma pessoa muito carismática e muito religiosa, isso todos podiam perceber. Como uma católica ela possuía também um santuário de cabeceira que tinha muitas imagens de esculturas que para ela representavam “santos”.

Todos da família eram ensinados a reverenciá-la e a comparecer uma vez por semana em sua casa para receber “benção”.

Uma pequena seção mediúnica acontecia, ela saia de si, recebia várias entidades espirituais que chamávamos de caboclos. Estas entidades eram consultadas para descobrir informações ocultas, e divisar o futuro, para ministrar cura e etc. No princípio aquilo me parecia muito assustador, até que comecei a ser influenciado.

Um dia em uma dessas seções, minha avó incorporada por um espírito, disse a mim que eu era médium – a primeira coisa que o diabo diz para impressionar as pessoas, - e quando ela fosse levada ao pó, gostaria que eu desse continuidade aos trabalhos.

Ela começou desde então a apelar para o meu ego – você terá muito poder! Dizia...

Isso foi me influenciando e eu comecei a acariciar a idéia. Porém, havia um probleminha, eu era muito novo e não podia conhecer e participar de muitas coisas. Não demorou muito tempo para eu desejar algo mais, queria conhecer mais, queria ver e sentir. Em vez de interrogar a minha avó ou a minha tia, procurei as livrarias, bibliotecas e comecei a ler.

Meu primeiro livro foi “São Cipriano Capa de Aço”, um livro de satanismo de alto nível. Depois comecei a ler “São Cipriano Capa Preta”, “Cruz de Caravaca”, “O Príncipe das Trevas”, etc.

Por conta destas leituras eu aprendi muito, amadureci. As práticas que minha vó desenvolvia não me enchiam os olhos, aliás, eu estava muito além dela.

Minha tia ao visitar minha casa teve acesso as minhas literaturas e ficou impressionada ao ver o meu interesse pela magia. Ela começou a questionar e eu a responder com muita clareza aquilo que havia aprendido dos livros.

Ela então me convidou para ir a uma seção, que iria ter durante uma noite inteira. Essa foi a primeira de uma séria de visitas que eu fiz àquele lugar, não havia muitas novidades, e cada vez que eu achava que sabia, mais eu me afundava, porque eu era levado a buscar mais e mais.

Como se não bastasse freqüentar as casas de umbanda, conheci muitas pessoas que eram seguidores, que consultavam outras formas de xamãs, feiticeiros, ou pai de santos.

Eu fui passando por vários estágios, seções espíritas, práticas esotéricas tais como: cartas de tarô, búzios, bolas de cristal, signos e adivinhadores. Assim a atração subsequente que a magia exerceu sobre mim foi um processo gradual.

As coisas mudaram

Um dia visitei a casa de um amigo chamado Augusto. Eu buscava o aconselhamento, estava confuso e queria saber o que faria para me sentir realizado. Ele me ouviu com muita atenção, e disse que através das cartas podia me revelar.

Quando ele pôs as cartas sobre a mesa, me disse: há uma verdade que você precisa saber: as cartas não dizem nada, elas servem apenas para iniciar o processo de canalização com os espíritos.

Então eu disse que preferia que as cartas não fossem usadas. Claro! gostaria de ver algo novo e essa era a oportunidade.

Augusto apresentou com assombrosa precisão, vários aspectos da minha vida, inclusive a separação dos meus pais; eu fiquei realmente impressionado. Minha fé só aumentou, então comecei a freqüentar a casa de Augusto com muita freqüência. Interessante notar! As cartas de tarô são inúteis, elas apenas manipulam, escondem o verdadeiro caráter da adivinhação. A mesma coisa se dá com outras formas esotéricas. Existe somente uma forma de adivinhação, e esta é feita através dos espíritos de demônios. Porém, como algumas pessoas não aceitariam essa realidade, ela é vedada e representada pelas formas esotéricas, tais como: cartas, búzios, simpatias, signos e todas que se tem conhecimento.

Eu aprendi muito com Augusto. Abandonar o medo, era essencial. E quando eu pude superá-lo fui “crescendo” em direção às novas práticas de ocultismo.

Ele me ensinou a valorizar a minha espiritualidade. Mostrou-me que o satanismo estava se expressando de várias formas: nos sistemas de telecomunicação, e principalmente nas músicas por ser uma linguagem universal.

Rock passou a ser o estilo preferido, músicas mantras e new age. Eu me identificava com as músicas, elas serviam para pessoas do meu tipo. Adorava quando minha percepção musical me fazia perceber algumas letras tendenciosas tais como a de Guilherme Arantes, para citar apenas uma.

“Você caiu do céu, um anjo lindo me apareceu com olhos de cristal...”

A letra desta música possui a mesma descrição do profeta Ezequiel no cap. 28, no tocante a satanás. Ele, satanás, foi o anjo que caiu do céu, e Guilherme Arantes inconsciente ou não, está falando dele.

Foi assim que fui me envolvendo, e me tornando uma pessoa conhecedora da face do mal. As influências de Augusto exerciam função educadora sobre mim, e à semelhança dele comecei a fumar e a beber. Eu estava realmente sendo laçado pelas malhas de Satanás.

Augusto me dizia que deveríamos tornar público e fazer o satanismo acontecer. Então começamos a vestir camisetas com terríveis desenhos, que ilustravam o inferno, a morte, sepulturas; em algumas destas camisetas colocávamos mensagens subliminares, ocultas que levavam o mau ao subconsciente das pessoas.

Para muitos não passávamos de rockeiros, pichávamos os muros das casas, fazíamos tatuagem em outros jovens. Era dessa forma (indiretamente) que influenciávamos aos outros, nosso público alvo eram os jovens....

Vamos ao cemitério? Vamos!

Um dia cheguei na casa de Augusto e era sexta-feira e ele disse a mim: vamos ao cemitério e eu disse: vamos! sem ao menos saber o que me aguardava lá.

Quando chegamos lá encontramos outras pessoas amigas de Augusto. Eu fui apresentado para eles, mas parece que eles já me conheciam, e é verdade. Eles sabiam tudo de mim.

Elas iriam fazer um trabalho usando a magia negra. Até então eu estava muito curioso, não sabia o que iria acontecer, mas quando vi um fígado de boi logo deduzi o que iriam fazer.

Eu havia aprendido através dos livros que o fígado era usado pelos antigos pagãos para se prever o futuro. De fato a própria bíblia nos mostra este antigo costume pagão Ezequiel 21:21, o fígado era “portador” de mensagens ocultas.

Nos dirigimos a um lugar bem isolado e em meio àquelas grandes sepulturas. Começamos arrumar todo o material necessário para o trabalho: as oferendas, as velas, o fígado, defumadores, pólvora estrela, tambores e etc.
Começávamos a cantar, invocando os espíritos até que iam se manifestando e mencionando seus nomes. Ai vai o nome de algum deles:

Apollyon - sinônimo grego para satan, o arquidemônio.
Asmodeus - demônio hebreu da sensualidade e luxuria, originalmente "criatura do julgamento".
Astaroth - deusa fenícia da lascívia, equivalente da ishtar babilônica.
Ble - deus celta do inferno.
Coyote - demônio do índio americano.
Dracula - nome romeno para demônio.
Pluto - deus grego do mundo subterrâneo.

Estes são apenas alguns nomes, não posso me lembrar de todos, mas não importa. Pude perceber que durante muito tempo eu reverenciei estes demônios e não sabia. Muitos dos santos que minha vó possuía, por exemplo: santa bárbara – uma santa beatificada pela igreja, era chamada dentro dos cemitérios de iansã, demônio das tempestades. Isto é verdade! Quando Constantino imperador de Roma se “converteu” ao cristianismo ele só fez batizar os deuses pagãos com nomes de entidades cristãs, assim, para cada santo da igreja hoje, temos uma real representação: os demônios.

Até aqui tudo era normal. Até que um funcionário do cemitério aproximou-se e perguntou se já poderia trazer o corpo eu me perguntava que corpo? De quem? O sacerdote que ministrava aquela seção fez sinal com a cabeça. Ele poderia trazer sim o corpo.

Quando ele chegou novamente foi trazendo um enorme caixão, aquele corpo tinha sido sepultado naquele dia, e deveria ser trucidado pelo diabo. Todavia, quando o diabo incorporado naquele homem (sacerdote, seu nome era Leda), ele deu um grito muito forte, seu rosto se desfigurou, sua voz era cavernosa e disse: “neste corpo nós não podemos tocar, não nos pertence devolva-o à sepultura, não tocamos em corpos de cristãos os anjos do Altíssimo velam e eu não quero ser atormentado antes da hora!” interessante. até o corpo dos filhos de deus são protegidos.


Então ele saiu a procurar, e quando voltou estava sujo, ensangüentado. Havia comido as vísceras de outro cadáver. Tudo isso era para desonrar a Deus.

Por muitas vezes fui ao cemitério e a cerimônia era sempre a mesma. Algumas vezes tivemos casos diferentes. Pactos de sangue com satanás eram feitos utilizando um bode. O demônio incorporava-se no animal, e se extraía seu sangue, aplicando naquele que estava se pactuando, e tornando filho do diabo.

Eu tornei-me um satanista declarado, passando por muitas formas de satanismo disfarçado.
Visitas as igrejas

Fomos instruídos de que deveríamos visitar as igrejas, e impedir a semeadura da palavra de Deus. Como isso acontecia? Anjos maus eram nossos guias, eles estavam presentes nas reuniões em que o evangelho era pregado, e de várias formas tiravam a atenção dos ouvintes. As crianças eram as principais armas. Irritadas, elas gritavam, perturbavam, corriam de um lado para o outro, tirando a atenção dos ouvintes. Muitos criticavam o pregador, outros dormiam. Havia aqueles que nem sequer entravam na igreja, ficavam a jogar conversações triviais, enquanto o evangelho era pregado. Assim saíamos de lá com a missão cumprida. E com a certeza de que muitos estavam perdidos achando que estavam salvos.

O diabo não precisa tirar ninguém da igreja, ele os destrói dentro da mesma. O cristianismo barato, letárgico e morno caracteriza a forma de religião de muitos cristãos. Pobres cristãos! Passavam a vida inteira na igreja, naquele formalismo. Algumas programações eram inspiradas pelos espíritos das regiões inferiores. A igreja gostava de diversões mundanizadas e isto era um prato cheio para minarmos a fé e a confiança em Deus, por conta desta obra nefasta que estava em nossas mãos, muitos saíram das igrejas.

Muitas foram as denominações por nós visitadas. Interessante, o pastor de algumas igrejas sabiam muitos nomes de demônios, e ao passo que ele ia invocando os espíritos iam se chegando, isso era o suficiente para o Espírito de Deus se afastar. Nós nos divertíamos muito. Leda, nosso sacerdote, balançava a cabeça em direção a uma pessoa e ela caia cheia de demônios. E quando o pastor dizia: “em nome de Jesus sai....” Leda balançava novamente a cabeça retirando o demônio. Todos ali achavam que a autoridade do nome de Jesus realizou a obra de libertação. Mas aquele pobre “pastor” não passava tempo com Deus em oração, calcava com os pés os mandamentos de Deus, e se tivesse que ser pesado na balança seria culpado, por conservar o povo na ignorância dos mandamentos.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia também visitamos. Os cultos de quarta-feira (cultos de oração). Havia um momento separado para os pedidos de oração, isso nos fazia mal, sabíamos que não podíamos fazer muita coisa. Deus estava disposto a ouvir as orações dos irmãos, e respondê-las. Ficávamos até a pregação, não haviam crianças. Elas estavam em uma sala separada ouvindo historias bíblicas. Todos estavam querendo ouvir um irmão que pregava muito bem, ele falava muito sobre Cristo e de sua obra no céu. Até que gostaríamos de combater a mensagem, mas ele pregava a verdade. Nada podíamos fazer com o pregador, então nos dirigíamos aos membros. Lançávamos o fardo pesado, e depois de 30 minutos muitos já queriam ir embora, outros dormiam, outros conversavam, outros desviavam a atenção e se perdiam na mensagem. Não podíamos fazer nada mais além disso. Nossa preocupação era com aqueles irmãos que estudavam a Bíblia, e oravam muito. Eles eram a força da igreja. Nossa grande aliada para o espírito frívolo, era a moda. Essa desviava bastante a atenção dos princípios elementares da palavra de Deus, e a igreja enfraquecia. Os pastores estavam mais preocupados em pastorear a si mesmo. Muitas eram as brechas para nós deixadas, e entrávamos com toda força.

Uma dia, uma irmã me abordou e disse no final de um culto: vou orar por você! Deixei de freqüentar o culto, mas alguma coisa em mim começou a mudar. Eu comecei a questionar bastante.

Porque os trabalhos realizados por nós só poderiam ser feitos na sexta-feira?
Porque os corpos dos cristãos não poderiam ser trucidados?
Que poder tinham alguns dos cristãos, que nada poderíamos contra eles?

A partir destes questionamentos minha vida começou a mudar. O Espírito de Deus estava me chamando.
Como abandonei o satanismo

O meu afastamento foi gradual, devagar. Estavam acontecendo algumas coisas que eu seriamente questionava e não entendia o por quê. Por exemplo: uma vez cheguei na casa de Augusto e ele estava tocando fogo em uma bíblia depois de haver cortado-a. Aquele ato, me provocou profunda indignação, eu não sei porque, mas não gostei. Porque queimar uma Bíblia? O que tinha em uma coleção de livros que Augusto não gostava?

Quando cheguei em casa, percebi uma Bíblia vermelha da minha mãe e comecei a ler, infelizmente eu não conseguia entender quase nada, mas não encontrei ali nada que fosse ofensivo, e comecei a ignorar certas atitudes de Augusto.

A morte de Augusto

Passaram-se algumas semanas e a notícia chegou na minha casa:
- Augusto morreu carbonizado!

Ele estava em casa, e colocou alguma coisa no forno do fogão para assar. De alguma forma o fogo se apagou, o gás começou a escapar. Porém, ele estava dormindo no seu quarto. O dia começou escurecer, e ele ainda estava dormindo. Quando ele acordou ligou a luz do quarto, e isso foi o suficiente para explodir o ambiente. O diabo tragou a vida dele.

Com a morte de Augusto, fiquei muito só. Não tinha mais quem me influenciasse, as coisas foram mudando. Baltazar, havia sofrido uma parada cardíaca, e sozinho também faleceu.

Comecei a pensar: será que morreremos todos? quando o assunto era viver, eu só pensava em Deus, sabia que somente Ele poderia nos poupar. Mas, como pedir para Deus alguma coisa, se o que mais fiz foi desprezar Seu grande amor? Será que Deus iria me ouvir, depois de ter transformado a vida de tantas pessoas numa desgraça, após ter trazido opróbrio para o evangelho?

Sim, foi em uma terça-feira de carnaval que eu não saí de casa para evitar que alguma coisa me acontecesse. A cidade fica violenta, e por conta disso eu preferi ficar em casa. Mas, foi na porta da minha casa que tive uma faca enterrada em no meu estômago, por ocasião de uma briga.

Quando percebi que estava ferido, eu já estava todo ensangüentado. Naquele momento achei que iria morrer, minha vida foi passada em revista na minha mente. Lembrei de todas as coisas que marcaram o meu passado, a separação dos meus pais, a casa da minha vó, os livros de satanismo, meu pensamento correu em uma velocidade muito grande, lembrei do corpo daquele cristão no cemitério, tudo. Realmente o Espírito de Deus, embora não soubesse disso, estava me fazendo ver que foi uma perda de tempo, eu não era um Deus como pensava, quando estava no Satanismo. Minha boca estava seca, eu sentia sede, achava que iria morrer. Então olhei para o céu, não era fácil dizer. O sentimento de culpa me esmagava. Deus não pode me perdoar! Encontrei força e disse, olhando para os céus: Senhor, Senhor se Tu existes, poupas a minha vida.
Eu não pude conter-me, as lágrimas foram descendo em meu rosto. No meu íntimo eu disse: perdoa-me, Senhor em nome de Jesus.

Eu imagino que o céu todo estava em silêncio, e quando estas palavras foram proferidas houve muito júbilo. O Senhor encontrou sua ovelha, alguém que durante muito tempo estava fugindo. Podemos correr a vida inteira fugindo do Espírito de Deus, mas um dia Ele nos agarra, e nos quebra, nos molda e nos modifica. Às vezes precisamos cair do cavalo, para reconhecermos que temos que tomar uma decisão imediata.

Deus poupou a minha vida. Eu não tive nenhum órgão atingido por aquela faca, foi um milagre. Mas continuava desamparado, até que conheci uma garota que se chama Karla, começamos a namorar e ela era messiânica (igreja messiânica) eu contei para ela um pouco da minha vida, disse que precisava de uma igreja.

Eu comecei a freqüentar a igreja e pensava na possibilidade de virar um messiânico. Eu adquiri um livro desta igreja que falava de antepassados e comecei a ler. Sempre gostei muito de ler depois que todos estavam dormindo, até altas horas. Naquele dia tive uma experiência assombrosa. Satanás, apareceu para mim, e eu não pude suportar o fardo pesado. Cai no chão, tomei um choque. Os meus nervos se contorciam, eu estava ficando asfixiado. Minha mãe chegou a tempo, e me fez reagir. Meus pulmões estavam quase estourando, escapei por pouco.

A visão de satanás

Alguns dias passaram após a primeira visão que eu tive. Eu estava na minha casa em companhia da minha namorada, e, percebi que meu cachorro estava latindo muito no quintal. Eu fui até lá verificar, e quando eu cheguei lá, advinha quem eu vi? Satanás! Algo terrível, uma aparência desgastada. Ele estendia as mãos para mim e me chamava. Eu só tive tempo de voltar, dando alguns passos para trás. O medo desfigurou o meu rosto, e Karla logo imaginou o que tinha acontecido. Eu precisava de muitas orações, e pude contar com a família dela.

Eu recebi um convite para ir à uma igreja protestante, e fui. Comecei a freqüentar bastante esta igreja. Até que cheguei a me batizar, tornando-me membro.

Lembrava-me sempre que quando eu era satanista, visitava bastante as igrejas e esta igreja era nosso alvo.

Por que saí da Igreja Universal do Reino de Deus

Apesar de ser membro batizado, não me conformava com muitas coisas. Achava os pastores muito vazios, e contraditórios. Eu comecei a ler a Bíblia e quando cheguei no livro êxodo pude conhecer os dez mandamentos. Porque não guardávamos o Sábado? A resposta dos pastores, era bem simples. Isto é somente para os judeus, e eu aceitei. Mas outras verdades bíblicas foram aparecendo, e o número de perguntas foram aumentando. Eu não encontrava respostas convincentes, até que encontrei um livro de catecismo em minha casa e comecei a folhear. E lá estava escrito: “guardarás domingos e festas”, eu procurei o padre da igreja católica mais próxima, mas só tinha acesso a ele se fosse me confessar. Cheguei na igreja nossa Senhora do Perpétuo Socorro, e disse ao padre: padre, eu não vim me confessar, mas, gostaria que você me confessasse uma coisa. Qual é o dia de guarda, o sábado ou o domingo? A resposta foi convincente e sincera! Como você lê na Bíblia? O que tem escrito lá? O dia de sábado é o dia sagrado e separado para o descanso. Nós (católicos), guardamos o domingo pela tradição e eu infelizmente não posso mudar uma tradição milenar. Mas...! Espere, ele disse: Os evangélicos que guardam o Domingo. Estão observando uma tradição da “grande mãe” .

O que o padre me disse foi um aviso. Eu não podia aceitar a tradição, o argumento de que a ressurreição de Cristo fê-lo o dia do Senhor, era apenas uma mentira para justificar a tradição católica, a transgressão do quarto mandamento da lei de Deus.

Eu então comecei a freqüentar outras igrejas passei pela batista tradicional. Era uma igreja agradável, cheia de pessoas sinceras. Até hoje, tenho muito respeito por esta igreja, mas a palavra de Deus cativou a minha mente. E quanto mais estudava a Bíblia, mais a minha fé no sábado aumentava. Até que comecei a freqüentar a Igreja Assembléia de Deus. Apesar de pensar que o sábado era Santo e que precisava ser observado, não sabia responder as contestações dos irmãos assembleianos. Foi assim que deixei de falar no sábado. Eu fui visitando outras igrejas. Na igreja quadrangular identifiquei-me, fiz amizade com o pastor Paulo Guilherme, e com muitos irmãos.

Ganhei um livro chamado “seitas e heresias”, e uma das igrejas apontada como seita, era a igreja adventista do sétimo dia. Eu estudei bastante sobre os adventistas, e uma das “heresias” desta igreja era a guarda do sábado.

Eu me tornei um defensor da “verdade” sobre o domingo. Mas alguma coisa estava faltando. Eu tinha que dar um jeito na minha vida, estava visitando muito outras igrejas mas ainda era membro batizado da Igreja Universal: “acho que estou sendo injusto comigo mesmo, tenho que voltar para minha igreja, ela precisa de mim”.

Quando o meu pai soube que eu era da igreja universal, ficou furioso e me fez sérias advertências . “Procure uma igreja de tradição, uma igreja mais séria”.

Meus irmãos na fé, diziam que eu não deveria dar ouvidos a ele. Mas em provérbios diz: “ouve o conselho do teu pai, e, não deixes a instrução da tua mãe”.

Neste dia eu estava muito aflito e chorava. Ao abrir a Bíblia disse: Senhor, eu não entendo muito a tua palavra, dai-me uma mensagem! Abrir a Bíblia em salmos 32:8 “instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir, e, sobre as minhas vistas te darei conselho”, eu achei que aquela era uma mensagem para mim, e fui dormir, altas horas.

No dia seguinte, senti um desejo imenso de ir à casa de minha vó paterna. Nós, eu e meus irmãos, não tínhamos o costume de ir lá, na realidade somente no natal íamos na casa dela porém, quando eu cheguei lá, ela me disse: filho eu já estava te esperando! eu achei engraçado... como é que a senhora está me esperando, há um ano que eu não apareço aqui!

Ela me deixou impressionado. Filho, disse, como eu não posso ir pregar o evangelho - ela tinha se acidentado e estava enferma - , pedi a Deus, que ele enviasse até mim as pessoas, e hoje você é a primeira pessoa que está vindo aqui. Sente-se e tome uma Bíblia. hahaha.... ela não fazia rodeios.

É justamente sobre isso que eu vim conversar com a senhora! Ela era adventista, e eu de outra denominação, começamos então a divergir. Eu com os argumentos que tinha aprendido nas igrejas que passei. E ela com a experiência adquirida com os longos anos de adventismo. Por mais que eu tentasse, ela só me convencia de que eu estava errado. Quando o assunto chegou no sábado, eu perdi. Nunca tinha visto alguém para conhecer tanto a Bíblia como ela. Ela parecia uma biblioteca ambulante, muitos versículos na cabeça e muito inteligente em seus argumentos.

Quando acabamos a conversa, ela tinha vencido o combate. E começou com grandes verdades bíblicas, eu lhe ouvia com muita atenção. Naquele momento compreendi porque os satanistas davam preferência aos trabalhos na sexta-feira sim, por que depois do pôr-do-sol não é mais sexta-feira, e sim, sábado. Por esta razão que Augusto (satanista) uma vez disse: vamos ao cemitério hoje é dia de desonrar o criador. Satanás, leva os homens aos cemitérios, para ofender a Deus no dia em que ele deve ser honrado. É, o diabo é assim: quando ele não pode fazer nada com você, tocará nas pessoas que você mais gosta: seus filhos, seus amigos, sua mulher ou sua esposa. Ele não pode fazer nada para com Deus, portanto, faz isso de forma indireta. Machuca, humilha as suas criaturas. Somente assim ele pode atingir a Deus.

O sábado é um dia especial em que todos devem adorar ao Criador. Olhamos para as coisas criadas e nos lembramos dEle, que tudo fez. É por esta razão que todos os trabalhos umbandísticos, satanistas, são feitos após o pôr-do-sol de sexta. Eis o real motivo.

Eu tinha que aceitar esta verdade, dela não podia me esquecer. O Senhor dizia: “Lembra - te do dia de sábado...” êxodo 20: 8-11.

No final daquele dia eu recebi um apelo direto da minha vó para me unir à igreja adventista do sétimo dia então disse: vó, muito obrigado! A partir de hoje eu sou um adventista.

No dia 30 de setembro de 1995 eu descia às águas me tornando um Adventista do sétimo dia. De lá para cá, Deus tem me protegido com sua poderosa mão. Muitos se converteram, eu e minha vó, apresentamos a Cristo muitas pessoas. E muitas se batizaram. Hoje, muitos dos jovens que compõem o corpo de membros de minha igreja, foram iluminados e se tornaram cristãos.

Minha vó faleceu, a saudade dela é muito grande. Mas um dia vamos nos encontrar. A volta de Jesus é minha esperança a qual ancora a minha fé. Almejo o dia que poderei ver o rosto de Jesus, e poder dizer: muito obrigado por Teu amor.

“...esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Filipenses 3:13 - 14 Amém!!!!


AGRADECIMENTO

Agradeço de coração a Cintia Peixoto da Igreja Adventista de Tatuapé-SP, por me ajudar a superar a relutância de testemunhar. A esta grande amiga meus sinceros agradecimentos.

Alex Carvalho de Cavalcanti

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Atleta de Cristo



Conheci o Ricardo Afonso lá no Unasp (em Engenheiro Coelho) e pude ouvir sua bonita história de renúncia e dedicação a Deus. Ricardo era jogador da seleção juvenil de futebol da Guiné Bissau, seu país natal. Certo dia, um olheiro do Benfica, de Portugal, ficou impressionado com as habilidades de Ricardo e lhe fez a proposta de levá-lo para jogar em Portugal. O jovem iria ganhar muito dinheiro com isso, mas ficou preocupado com as implicações dessa decisão para sua fé.Procurou o pastor missionário brasileiro Davi Tavares, dizendo que a família o estava pressionando para ir, mas que ele tinha medo de não poder ser fiel a Deus na nova profissão. Então o pastor o convidou para ser obreiro bíblico e levar o conhecimento de Jesus às pessoas. “Ele pediu um tempo para pensar, mas depois de duas semanas aceitou trabalhar conosco na Missão”, conta o pastor Davi em seu livro Missionários do Século XXI. Ricardo se mostrou um verdadeiro “atleta de Cristo”. Em apenas um ano, ele sozinho levou mais de cem pessoas a Jesus e ao conhecimento do Evangelho. O pastor Tavares comprou uma bicicleta para Ricardo que, assim, pôde trabalhar num território ainda maior.Depois de algum tempo, o missionário brasileiro conseguiu uma bolsa de estudos para o Ricardo, no Unasp, a fim de que ele cursasse Teologia. Um amigo do pastor ajudou com as passagens e o Ricardo veio para o Brasil. Ele tem sido um aluno muito dedicado, tanto aos estudos quanto aos trabalhos que desenvolve no campus. No ano passado, foi eleito o aluno mais simpático e cortês do centro universitário.Recentemente, outro fato veio confirmar que Deus tem um plano para a vida do jovem. Depois de trabalhar duro no dia anterior, Ricardo precisava descansar e dormir um pouco na tarde de sábado. Ele queria ir ao culto jovem, mas os amigos o dissuadiram. Naquela tarde estaria participando da programação um famoso empresário adventista, mas Ricardo não sabia disso. E ninguém sabia ou esperava pelo que estava para acontecer. Em certo momento, o empresário prometeu um presente para quem soubesse o nome de certo país da África. Alguns alunos propuseram: “Que tal uma bolsa de estudos?” Ao que o homem concordou. Ricardo, que de última hora finalmente resolvera ir ao culto, enquanto caminhava pela calçada de acesso ao templo, ouviu a pergunta. Ele sabia a resposta e saiu em disparada, entrando como um raio pela porta da igreja, com a mão erguida. Resultado: o jovem de Guiné Bissau acabou ganhando uma bolsa de estudos integral, mas continua trabalhando no colégio para ajudar outros colegas estudantes.Anos atrás, em Guiné Bissau, Ricardo morava perto de uma família adventista. Um dia, uma jovem chamada Walnice (que hoje também estuda no Unasp) o convidou para ir à igreja. Ricardo foi, gostou da programação e recebeu estudos bíblicos, finalmente se decidindo pelo batismo. Na noite anterior à cerimônia, ele não conseguiu dormir. Ouvia barulhos e via figuras estranhas e assustadoras no teto de casa. Mas não desistiu. Foi batizado e conseguiu levar toda a família para a igreja, inclusive o pai, ex-combatente na Guerra da Independência.O sonho desse verdadeiro atleta de Cristo continua sendo o de se preparar melhor para servir ao Mestre Jesus.

O testemunho de Ellen


Não gosto muito de escrever, mas me sinto na obrigação de contar para todos sobre o que aconteceu comigo na última quinta-feira, 7 de junho de 2007. Nesse feriado, estava marcado o Adolecamp da Associação Paulista Central da IASD [acampamento de adolescentes], e eu estava inscrita para o evento. Me inscrevi com o pessoal de Jundiaí, mas como seria na cidade de Leme, não poderia ir com eles, pois não era caminho. Tentei entrar em contato com várias pessoas aqui do Unasp durante a semana para que eu pudesse ir com eles, mas nada dava certo. Mesmo assim, eu não deixaria de ir no Adolecamp. Resolvi ir de ônibus de linha mesmo, sozinha. Fui até Limeira e peguei o ônibus rumo à cidade de Leme. Na minha ficha de inscrição estava escrito que a Estância dos Jequitibás era na Rodovia Anhanguera Km 189. Beleza! Desci no Km indicado, com minha mala e uma barraca. Até aí tudo bem, mas nada de ver a tal estância quando desci do ônibus. Comecei a ficar apavorada, sozinha, com mala, barraca, sem saber onde era o tal lugar. Tentei ligar para os meus amigos que estavam lá no local, para saber onde era exatamente, mas nenhum celular estava na área de cobertura. Saí da rodovia e entrei na cidade. Passou um cara e mexeu comigo; fiquei com mais medo ainda. Cheguei em uma praça e perguntei para algumas pessoas se sabiam me informar onde era a Estância dos Jequitibás. Ninguém sabia. Tentei ligar para meu pai, minha mãe, sei lá, já não sabia mais o que fazer. Estava até pensando em voltar para a rodovia e voltar para casa. O problema é que não sabia nem o horário em que passaria ônibus e tería que ficar esperando sozinha na pista, o que seria bem perigoso. Continuei perguntando para as pessoas na rua, e nada. Eu estava muito nervosa, com medo, chorava e orava... Meu Deus, me ajuda! O que eu tô fazendo aqui? Me indicaram um posto de gasolina no fim da rua; talvez os frentistas soubessem onde era o local. Continuei caminhando, já estava cansada. Cheguei lá ainda com esperança de que estivesse perto e que eles soubessem onde era a Estância. Perguntei e eles falaram que nunca tinham ouvido falar sobre essa estância e que, inclusive, já haviam passado várias pessoas perguntando em vans, carros e ônibus. Pronto, eu estava perdida! Eles sugeriram que eu atravessasse a Anhanguera e fosse até a delegacia, mais ou menos a um quilômetro dali. Lá, com certeza, eles poderiam me informar. Mas como eu iria até lá? Já não agüentava mais. Saí chorando e orando. Minha última chance, pensei. Vou até lá, eles me falam onde é a Estância e peço para me levarem até o local. De repente, encostou um carro na minha frente (nem lembro que carro era), com um homem de aparentemente 25 ou 30 anos, estatura média, cabelos castanhos claros e olhos verdes. Perguntou: "Moça, aonde você está indo?" Bom, falei com toda felicidade: "Para a estância dos Jequitibás! Você sabe onde fica?" Ele respondeu: "Não, mas podemos descobrir." Então eu falei que estava indo lá na delegacia para perguntar. E ele disse: "Entra. Eu te dou uma carona."Naquele momento, fiquei em dúvida: aceitava ou não? Mas ou era aquilo ou nada. Será que eu devia arriscar? Aqui no Unasp estamos acostumados a pegar carona, mas com pessoas conhecidas, carros identificados com adesivos; o local é conhecido e geralmente estamos acompanhados. Agora era diferente. Era um lugar estranho, uma pessoa estranha e eu estava sozinha. Bem, olhei bem para ele, pensei, e tive que confiar em Deus. Falei: "Tudo bem, eu aceito." Entrei no carro, ele colocou minha mala e a barraca no banco de trás e fomos até a delegacia (e eu supernervosa). Quando chegamos, ele disse: "Vou descer pra perguntar com você." O policial nos informou que a Estância dos Jequitibás ficava no Km 199, ou seja, 10 Km para frente. Voltamos para o carro. O homem falou: "Eu te levo lá." Eu não teria condições de caminhar aquilo tudo, então aceitei, mas fiquei um tanto receosa. Ele disse que estava indo para tal cidade (nem lembro qual). Perguntei se era caminho para ele me levar. Ele falou: "Não, não é caminho, mas eu te levo." No trajeto, me passava tudo de mal pela cabeça. Já pensou se ele me levasse para outro lugar? Abusasse de mim? Eu não falava nada, apenas respondia o que ele me perguntava; não queria dar muitas informações a meu respeito. Quando chegamos ao Km indicado, vi uma plaquinha com a inscrição "Adolecamp". Falei para ele que era ali, então ele entrou na estrada. Mas mal sabia eu que ainda tinha um trecho de terra bem grande pela frente. Quando ele entrou naquela estradinha, aí sim meu coração disparou. Eu estava mais do que com medo e não parava de orar por um minuto sequer. Estava atenta a cada nova placa e não via a hora de chegar ao local do acampamento. Estava com medo de que ele não seguisse a informação da placa e acabasse me levando para outro lugar, já que a estrada era repleta de bifurcações. Foram mais ou menos uns 8 km de estrada de chão, e parece que passamos uma hora naquela estradinha, com muitos canaviais em volta. Enfim, chegamos! Pude avistar o acampamento e a entrada dele. Falei para o rapaz que ele podia me deixar ali na entrada mesmo, e ele falou: "Não! Eu vou te deixar lá dentro." Tudo bem, agora acho que ele não iria fazer nada comigo mesmo. Entramos, ele parou o carro perto de um quiosque, desceu minha bagagem e se dirigiu até mim. Eu, com um sorriso no rosto, mais do que feliz... Afinal, agora estava a salvo dentro do local do acampamento. Falei para ele: "Puxa, eu não sei nem como agradecer! Valeu mesmo! Muito obrigada!" E ele, com um sorriso no rosto, simplesmente respondeu: "Você precisa acreditar em anjos! Eles existem!" Naquele momento, não vi mais nada, fechei os olhos, comecei a chorar e agradecer a proteção de Deus. Só no dia seguinte consegui entrar em contato com minha mãe através do celular. Contei toda a história para ela. No mesmo instante, minha mãe disse: "Ellen, era um anjo!" Eu falei: "Eu também acho mãe, mas talvez tenha sido só uma pessoa de coração bom." Então ela rebateu: "Era um anjo, sim! Todos os dias eu oro por ti; e ontem pela manhã eu estava preocupada de como você iría até o acampamento, e eu orei pedindo que os anjos te acompanhassem." Se eu tinha alguma dúvida, agora estava tudo bem claro para mim. Novamente comecei a chorar e agradecer a Deus. Acredito que Deus enviou um anjo para me cuidar e me levar até o local do acampamento. Sabe? Nasci num lar adventista, escutei vários testemunhos durante minha vida e sempre parava para pensar: "Ah, isso nunca vai acontecer comigo, só acontece com os outros. Será que algum dia terei um testemunho para contar?" Pois agora eu tinha. E ele era real! Deus, com certeza, guia nossa vida da melhor forma, sempre. Podemos não entender agora, mas Ele sabe o que é melhor para cada um de nós. Agora entendo por que deu tudo errado pra eu conseguir um modo de ir para o Adolecamp; por que não consegui falar com ninguém pelo celular enquanto estava perdida; por que Deus quis que eu fosse ao Adolecamp, mesmo sem ter idade para isso. Deus tinha um plano para mim. Talvez eu tenha ido nesse acampamento só para passar por essa experiência. Talvez tenha ido para fortalecer mais minha fé em Deus. Talvez para contar minha experiência para todos os acampantes no encerramento do Adolecamp. Talvez para contar aos outros, não sei, mas Deus com certeza sabe. Muito obrigada, Senhor, por Tua proteção! Obrigada porque Tu nunca deixarás Teus filhos desamparados. Tu tens um plano para cada um de nós. Obrigada, Senhor!Ellen Silva dos Reis é gaúcha, estuda no Unasp e tem 20 anos..

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

"Não foi fácil me casar virgem"


Em entrevista à publicação Vanity Fair, Kaká, meia do Milan e da Seleção Brasileira, admitiu detalhes de sua intimidade com a mulher Caroline. O atleta confessou a dificuldade de se casar sem nunca ter tido uma relação sexual. "Sou um jovem normal e não foi fácil chegar ao casamento sem nunca ter estado com uma mulher", disse. "Com Caroline, nos beijávamos e o desejo existia, mas sempre soubemos parar" continuou. Kaká explicou o motivo que os levaram à escolha pela virgindade até o matrimônio. "A Bíblia ensina que o verdadeiro amor se alcança apenas com o casamento, com a troca de sangue, o que a mulher perde com a virgindade", afirmou. "Para nós, a primeira noite foi belíssima", completou o jogador, famoso por sua fé na religião cristã.O meia disse ainda que, ao lado de sua atual mulher, fez muitos sacrifícios no passado. "Entre nós, quando ela ainda estava no Brasil, havia um pacto: podíamos sair com os amigos, mas, à meia-noite, voltávamos para casa e nos ligávamos." (Terra)

Da evolução à criação: minha jornada de fé


"Sua mãe está indo para o inferno, onde será atormentada para sempre e sempre." Era o que eu ouvia vez após vez de meu instrutor católico sobre minha mãe, uma crente luterana que estava morrendo de câncer. Como pode um Deus de amor punir uma mãe fiel como a minha? Se existe um Deus, eu O odeio. Com idade de dez anos eu era um ateu convicto. Formei-me em zoologia pela Universidade de Capetown, onde imperava o evolucionismo. Entre meus professores encontravam-se homens brilhantes cujos trabalhos sobre a evolução de crânios humanos tinham acolhida em museus de todo o mundo. Como ateu consumado prossegui estudando para obter meu doutorado e começar uma carreira como orador titular na Universidade Stellenbosch. Minha vida girava em torno da evolução. Ensinava o evolucionismo. Baseava minha pesquisa na evolução. Para mim, Deus não existia. Durante uma palestra, uma jovem me enfrentou: "O que o senhor diz, Dr. Veith, é mentira. Deus criou o céu e a Terra em seis dias." Eu explodi em ira, refutando-a veementemente até que ela começou a chorar. Os estudantes ficaram impressionados com minha habilidade de refutar a Criação. Minha vida era satisfatória. Uma esposa maravilhosa, um belo garotinho e uma carreira de prestígio. Deus era a última coisa em minha mente, até a noite em que meu filho ficou gravemente enfermo. Nada que os médicos faziam produzia diferença. Em desespero, volvi-me a Deus como última opção. Voltei à Igreja Católica para pedir misericórdia a Deus. Meu filho foi salvo. Como obrigação, mais do que por qualquer outra razão, comecei a freqüentar esporadicamente a missa. Certa vez perguntei a um sacerdote sobre evolução e criação. Ele disse: "Todo o mundo sabe que existimos mediante a evolução." Magnífico! Posso apegar-me tanto à evolução quanto a Deus. Então, um dia, conheci um carpinteiro que devia reformar nossa cozinha e que mais tarde mudaria minha vida por completo. Numa apresentação casual ele disse: "Eu ando com o Senhor." "Você anda com o Senhor. Eu quero apenas uma cozinha. Está bem?" Ele disse, "Ok", entregando-me um folheto que enfiei numa gaveta, em seguida. Gradualmente várias coisas na Igreja Católica começaram a me perturbar. Por que fazem as mesmas rezas e celebram os mesmos ritos sempre e sempre? O sacerdote tem realmente poder para mudar o pão e o vinho no verdadeiro corpo de Cristo? Ao estar sentado, certo dia, num dos bancos do fundo da igreja, observei uma pequena luz vermelha piscando numa caixa, significando que a hóstia estava dentro. Eles têm a Deus trancado nessa caixa. Eu orei: "Onde estás, Deus? Eu não Te conheço, mas se realmente existes, precisas mostrar-me." Apressando-me para casa, apanhei o folheto que o carpinteiro havia me dado. Em três colunas o impresso mostrava três versões dos Dez Mandamentos: a bíblica, a luterana e a católica. Usando um catecismo e uma Bíblia, comecei um estudo comparativo. Os mandamentos não se equivaliam. Intrigado, procurei o número do telefone do carpinteiro. Esse foi o início de uma longa série de estudos bíblicos. Minha confusão aumentou quando o carpinteiro começou o tópico do sábado. Como observar um mandamento que diz que o Senhor criou os céus e a terra e o mar em seis dias? Nessa mesma época minha secretária entregou-me uma pilha de documentos contra o sábado e os adventistas do sétimo dia. Entreguei o material à minha esposa. "Examine isso", eu disse. "Pode ser que haja uma saída para nós." Enquanto eu lutava com a Criação, ela lutava com o sábado. Ao completar sua investigação minha esposa declarou: "Isso me convenceu de que o sábado está certo." Um documento contra o descanso do sétimo dia provou-lhe que a mensagem do sábado era de fato verdadeira!Esse era para mim um grande problema. Eu não podia santificar um dia que representasse a semana criativa de seis dias. Ainda cria que o mundo levara pelo menos seis bilhões de anos para chegar onde estava. Lutando com meu dilema, orei: "Deus, se existes e se há algo de errado com o que creio, revela-me." Nossa universidade tinha a maior biblioteca de base evolucionista do hemisfério sul. O estudo de um livro em particular deixou-me pensativo. Uma edição mais antiga falava sobre o grande problema dos cetáceos ou baleias, porque apareceram subitamente no registro fóssil e plenamente formados. Contudo, uma edição mais recente dizia que os cetáceos têm uma origem antiga, evoluindo uns dos outros. Examinei modelos evolucionários semelhantes. Enquanto as edições mais antigas admitiam dificuldades não resolvidas, as mais atualizadas nunca admitiam haver problema. Quanto mais livros eu comparava, mais discrepâncias achava. Comecei a fazer uma lista delas, conferindo o significado de termos hebraicos e gregos, verificando fatos históricos e examinando as profecias bíblicas. No fim de tudo, não encontrei saída! Disse à minha família: "Vamos observar o sábado e começar a freqüentar a Igreja Adventista do Sétimo Dia." Embora observasse o sábado, ainda continuava ensinando a evolução. No íntimo eu sabia que tinha que fazer uma mudança quando fui solicitado a conduzir uma discussão de pós-graduação sobre evolução. Deveria erguer-me pelo que cria? Na discussão falei sobre todo o sistema de genes, destacando cada problema e enfaticamente encerrando com a declaração: "A evolução não é possível!" Houve um momento de silêncio, então o mundo desabou. Um colega ficou vermelho como pimenta e gritou comigo. Seguiu-se uma reunião onde foi votado que a base para todo o ensino devia ser o evolucionismo. Minha vida era inútil em termos de credibilidade científica. Entreguei o pedido de demissão. Vendemos nossa casa e compramos uma fazenda de produção de trigo e leite, usando todo o nosso dinheiro e mais um empréstimo bancário. Plantamos trigo e a lavoura cresceu tanto que os fazendeiros do distrito inteiro vinham olhar. Diziam: "Um homem de universidade como você deve saber algo que ignoramos." É porque estamos caminhando com o Senhor. Eu imaginava: agora que somos cristãos, tudo sairá bem. Logo aprendi que ser cristão não garante uma caminhada tranqüila. A vida seguia muito bem até que um grande bando de pássaros voou e, ignorando todas as fazendas ao redor, transformou nosso trigal em seu lar e restaurante. Eles comeram e comeram até não sobrar nada. Para piorar as coisas, ambos os nossos automóveis foram danificados em acidentes graves. Tudo que eu tinha eram dívidas maiores do que o valor da minha fazenda. Na mesma ocasião, a economia da África do Sul afundava. Deus, como o Senhor pode fazer isso comigo? Não tenho meios de sustentar-me. Minha credibilidade científica se foi. Não posso retornar ao meu antigo trabalho. Estou liquidado! Enumeramos todas as promessas que pudemos encontrar na Bíblia e oramos: "Senhor, estas promessas são para nós. Por favor, não nos deixe sem dinheiro ou alimento. Que seja feita a Tua vontade." O telefone tocou na manhã seguinte. Era a universidade. "Temos um professor que está se afastando por um ano. Você poderia substituí-lo?" "Sabe que não ensinarei evolução", respondi com firmeza. "Apenas apegue-se à ciência. Estamos em grande necessidade de um substituto." "Ótimo. Quando começo?" "Em três meses." Nesses três meses teríamos provavelmente morrido de fome. Vinte minutos depois o telefone tocou outra vez. Era a universidade. Devido a alguns problemas com comissões e burocracia, eles precisavam que eu começasse dentro de três dias! Tínhamos somente três dias para encontrar quem cuidasse da fazenda e nos mudarmos para a universidade. Novamente, contamos somente com o Senhor. "Senhor, não temos dinheiro para contratar alguém para cuidar da fazenda. Por favor, ajuda-nos a encontrar uma saída para o nosso problema." Quase imediatamente um jovem casal bateu à porta. "Perdemos o emprego numa fazenda porque nos recusamos a trabalhar aos sábados. Estamos procurando um lugar onde morar." Deus operou milagre após milagre para suprir nossas necessidades. Até encontramos um lugar onde morar até o fim do mês sem precisar pagar aluguel. Poucas semanas depois que comecei a lecionar, fui convidado a participar de uma excursão sobre ciência bíblica conduzida pelo Dr. Ariel Roth, do Instituto de Pesquisa em Geociência de Loma Linda, Califórnia. Eu realmente desejava ir, para ver mais evidências que confirmassem minha crença no relato bíblico do Dilúvio e da Criação, mas não podia obter licença de seis semanas em meu novo trabalho. Então rebeliões eclodiram por toda parte e meu país virou um caos. A universidade foi fechada por seis semanas. O tempo ajustou-se perfeitamente. Integrei-me à excursão de geociência e comecei a desenvolver minha própria série de palestras sobre a Criação. Ao término de meu contrato de um ano com a universidade, havia várias vagas permanentes de ensino. Fui considerado para uma delas. "Veith é muito controverso. Ele tem idéias estranhas", muitos disseram. Contudo, aqui estou, chefe do Departamento de Zoologia numa universidade secular. Eu ensino Criação. Parece impossível. Mas aconteceu porque Deus me desejava aqui. E Ele pode manter-me aqui por tanto tempo quanto desejar. Quando essa porta se fechar, Ele encontrará algo melhor para mim. Walter Veith é chefe do Departamento de Zoologia da Universidade de Western Cape, África do Sul. Seu website: www.amazingdiscoveries.org

terça-feira, 21 de agosto de 2007

TESTEMUNHOS FANTÁSTICOS! PARA LER E REFLETIR.



Ex-integrante da equipe do padre Marcelo torna-se adventista


Maria Aparecida Sabina Gomes tem 27 anos e há pouco mais de quatro anos é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). No fim de semana passado, ela participou do Acampamento de Inverno dos Jovens Adventistas, em São Roque, SP, onde concedeu esta entrevista ao pastor Sérgio Santeli, responsável pelo blog Minuto Profético.


Como era sua vida religiosa antes de conhecer a mensagem profética da Bíblia?Nasci e cresci em um berço católico. Fui devota de Maria e extremamente dedicada na Igreja Católica (ICAR). Aos 18 anos, envolvi-me com o trabalho do padre Marcelo Rossi, no Santuário do Terço Bizantino, na capital paulista, que faz parte do Movimento de Renovação Carismática da ICAR. Ali dediquei cinco anos do meu trabalho e trabalhava na equipe que auxiliava diretamente o padre Marcelo. Fiz esse trabalho com muito amor e dedicação.


Quando ocorreu o primeiro contato com a IASD?

Em 2002, uma colega simpatizante da IASD me convidou para assistir uma reunião na casa de uma família adventista. Nessa reunião assistimos ao vídeo “Apocalipse: a Resposta”, do pastor Luís Gonçalves. Fiquei encantada com a mensagem profética e sua ligação com a pessoa de Jesus. E depois...Depois dessas reuniões semanais, resolvi fazer uma visita à IASD de Vila São José, zona sul de São Paulo. Nesse dia, alguém que estava sentado do meu lado comentou que o pastor Luís Gonçalves começaria uma série de conferências intitulada “Apocalipse: a Resposta”, dali a 15 dias, ali mesmo naquela igreja. Não tive dúvidas: decidi assistir às reuniões. Tive a clara percepção de que o Espírito Santo estava me guiando. Depois de quatro meses, ao fim da conferência, me decidi pelo batismo. Agora, meu conhecimento de Jesus era mais profundo e a mensagem profética deu-me uma base muito maior para crer na breve volta de Cristo. Meu batismo foi realizado no dia 21 de dezembro de 2002.


Você enfrentou oposição para se desligar da ICAR?

Com certeza. Não foi fácil. Cheguei no coordenador geral da equipe que trabalha com o Padre Marcelo e disse que não estava mais feliz em realizar aquele trabalho e desejava afastar-me. Ele logo foi perguntando o porquê da decisão. Tomei coragem e disse-lhe que agora eu estava realmente conhecendo a Jesus e a mensagem da Bíblia. Percebendo que minhas convicções eram sólidas ele me pediu para falar diretamente com o padre Marcelo. Ele, por sua vez, tentou dissuadir-me de todas as maneiras. Como demonstrei estar realmente decidida, ele apenas afirmou com um leve toque em minha cabeça: “Você é cabecinha dura mesmo, não é?” Depois disso, outros ainda tentaram me convencer dizendo que tinham feito uma lavagem cerebral em minha mente e que eu não deveria tomar essa decisão porque estaria abandonando Maria, mãe de Deus. Ouvi muitas acusações contra algumas doutrinas características da IASD e outras coisas do tipo. Fiquei um pouco magoada com tudo aquilo, mas não ao ponto de deixar de amar meus amigos que ainda trabalham lá, e outros ainda que saíram de lá mas continuam na ICAR.


E sua família?

Lá em casa, só eu sou batizada. Meu estilo de vida mudou e, às vezes, algumas dificuldades aparecem. Mas, mesmo meus pais e irmãos não entendendo muito bem minha decisão, eu ainda os amo muito, e não paro de orar por eles. Olhando agora para trás, como você avalia essa decisão? Foi a melhor decisão que tomei em minha vida. Não me arrependo nem um pouco disso. Hoje sou realmente feliz, tenho a certeza da volta de Cristo e espero me preparar cada vez mais para esse dia.


Gostaria de deixar uma mensagem aos nossos irmãos católicos?

Sim. Se vocês estão sentindo falta de algo mais sólido em termos de doutrina, se estão com fome e sede da Palavra de Deus, então eu os aconselho a estudar profundamente os livros de Daniel e Apocalipse e constatar que Deus tem um plano maravilhoso para restaurar este mundo e acabar com o mal. Há uma realidade muito melhor do que este mundo de pecado. E Deus em breve estará concretizando esse plano para todos os que estiverem preparados. Precisamos conhecer cada vez mais nosso Salvador Jesus por meio da Sua Palavra.